Há
vinte e um anos,
Tive
a primeira expansão de consciência,
Detectada
pela mente consciente.
Fez
cair, de uma vez, todos os panos.
Mudou-me,
completamente o pensamento.
Fui
apresentado a um outro enquadramento,
Onde
a harmonia é tão eloquente,
Que
desencadeia uma específica cadência.
De
tão iluminada,
Completamente
dourada.
Passei
dias assimilando...
Degustando...
Consternadamente
emocionado.
Dias
alagados.
Emoção
à flor da alma,
Tentando
manter a calma.
Queria
sair pelo mundo gritando,
Sacudindo
para acordar,
Para
sensibilizar.
...Abraçando!
Ali,
nascia o poeta,
Sem
o saber,
Sem
ainda se perceber,
Com
sua lírica seta,
Totalmente
voltada
Para
a próxima alvorada.
Tudo
que escrevo
Vem
do enlevo
Que
me acolheu, naquele momento,
Em
que me desvencilhei do tempo...
...Fui
ter com o universal encantamento.
O
espacial alimento!
Uma
bem querência alada,
Lindamente
configurada,
Foi
o que me invadiu
E,
minha resistência, demoliu.
A
primeira vez que me senti, realmente,
A
algo, pertencente.
Junto
com o fantástico acolhimento,
Tive
validada a essência de tanto sentimento.
Som new age:
3 comentários:
Bom dia, Cláudio. Nem sei quando me descobri poeta, mas acho que ser poeta é passar a ter uma percepção toda especial das coisas... lindo poema!
Muito bom, Claudio!
Cada dia mais consciente.... feliz por você, amigo !!
beijos alados
Descobrir-se é algo que acontece aos poucos, o auto conhecimento é muito importante, querido amigo,vou precisar me afastar por uns trinta dias, não ando bem, ando vazia, oca, vou tentar me reencontrar, deixei um último texto lá, até a volta, beijos Luconi
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