Há muito, não me enfurecia com o destino,
Como o fiz, há pouco.
Fiquei completamente tonto,
De tanta dor,
De tanto psicológico terror!
Cheguei a pensar em espatifar o sino...
Muitíssimo desgastou,
Mas, passou.
Depois de desabafar bem, escrevendo,
Pela casa, vagando...
...Chorando,
Feito criança,
Que, pela primeira vez, perde a esperança...
Pego-me novamente, percebendo,
As vantagens da tranquilidade...
Ela potencializa a capacidade.
Nada mudou.
O quadro preocupante, não se alterou.
O fio continua estreito como nunca.
Mas, a poesia se tornou, em mim, tão profunda,
Que, sob sua tutela,
Salto de qualquer janela.
Nada ter, literalmente a perder,
Obriga-me a sempre, arrefecer!
Despudoradamente,
Apaixonadamente!
Ainda mais agora, que vem a primavera,
Quero que se materialize,
Que se maximize,
A afeição que me atesta.
Para Manoel e Iolanda
Música obrigatória:
http://www.youtube.com/watch?v=33DBgowpMZc
Um comentário:
Sinto-me honrada em ser presenteada com suas tao belas e fortes palavras. Jamais perder a esperança... ela é a ultima que morre... desesperar jamais, nada resolve. Sinta, escreva. Isso sim vale a pena... pra vc que coloca pra fora seus sentimentos e pra nós que temos o privilegio de degusta-las. super bj
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