Jones Poa
Ah! Como precisamos da verdade.
Como ela faz falta.
Tomara que chegue logo
A sua alta.
É insubstituível, o seu colo.
Ela detém a mais serena tranquilidade.
Acovardam-se, em sua presença
Os heróis de araque, as falsas estrelas!
As convenientes certezas!
A personagem criada
Bate em retirada.
O discurso adocicado,
Falsamente elevado,
Por absoluta ausência de caimento,
É levado pelo vento...
Sem qualquer resistência,
Por parte da real consciência.
Os ditadores
Fogem de seus ardores.
Aproxima-se o tempo
Do desaparecimento de todo o fingimento.
Gente demais, mentindo.
Gente demais, fingindo...
Muita gente mesmo, se deixando iludir,
Por um equivocado sentir.
Ainda bem que esta bandalheira,
Esta, de péssimo gosto, brincadeira,
Está por acabar.
A verdade, já, já, transbordará.
Nossa existência clareará.
Ninguém mais será enganado,
Por um peito mal intencionado,
De tão desequilibrado...
...O mundo acordará mudado.
Música indicada:
http://www.youtube.com/watch?v=PIAuMMdiiNo&feature=relmfu
Jones Poa
2 comentários:
Olá, Cláudio. Tomara que quando este momento chegar, nós não nos transformemos em estátuas de sal! Teu poema é lindo. Guarda uma esperança que eu acalento, mesmo temendo-a.
Sonhamos e esperamos este grande dia meu amigo.Quando colocaremos todos os tambores de Olodum para um concerto da nova era.
Belas imagens do amigo Jones Poa.
Um abração com minha admiração.
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