Depois
de mais um embate com a vida,
Recosto-me
em uma sombra, na subida...
Tempo
de descanso
Para
reorganizar meu canto.
Foi
um ano terrível
Para
existir sensível.
Por
várias vezes, vi a viola em cacos.
Por
várias vezes tive que recolher meus cacos.
Particularmente,
Pessoalmente,
Um
ano decepcionante
De
tão irritante...
Um
ano marrento,
Que
não justificou seu argumento.
Ainda
bem que está acabando.
Muito
em mim, estava se esgotando,
De
tanta paulada...
E
a ausência absoluta,
Injusta,
De
noites enluaradas...
A
saúde reclamou feio,
Por
esta absoluta falta de esteio...
Cheguei
a me assustar,
Antes
de, com muito esforço,
Muito
suor no rosto,
Conseguir
me realinhar.
Nada
está muito seguro,
Mas,
ao menos, já não está tão escuro.
Só
suportei este quadro
Amparado
pelo meu ofício.
O
único dado atual
Que
não se classifica como sacrifício.
Sua
orientação sideral,
Garante-me
a lucidez,
Para
florir em meio a toda esta aridez.
Não
só florir,
Mas,
também, apontar alternativas para seguir,
Que
incluam um pouco mais, o sorrir,
Como
nos recomenda o porvir.
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Um comentário:
Acredito em VOCÊ , amigo! Acredito em 2013 e te desejo muitos sorrisos e noites enluaradas...
Vou pegar teu novo livro já , já.
beijos com gostinho de saudades
Ma
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