É inimaginável a
concentração que preciso,
Para seguir meus trilhos,
Na frequência vibratória
em que o faço,
Passo a passo.
É impossível mensurar a
fome de meu corpo.
O inconformismo que
transparece em meu rosto
É mínimo,
Em face do vulcão
crístico,
Que me atravessa a
existência,
Cobrando-me a
consciência...
... A pertinência,
A formosura na
consistência.
Até aqui, nada me
convenceu do contrário,
Houve sim, um desvio em
meu original itinerário.
Recuso-me a crer
Que isto era o melhor que
me poderia acontecer.
Por sobre o conhecimento
De todas as minhas
deficiências, que não são poucas,
Embora sejam, em sua
maioria, loucas...
Empaco onde o homem comum
desliza...
Vivo em um enlevo que o
mesmo nem desconfia...
Acredito ter-me embaraçado
em algum ponto
Para ter que enfrentar
tamanho interno confronto.
Eis a razão de ser
complicado manter meu alinhamento.
Por outro lado, sou
obrigado a mantê-lo,
Pois ao conhecê-lo,
Apagaram-se todas as
outras possibilidades.
Incluindo aí, as sugeridas
pela sociedade.
Enquanto me for possível
concentrar,
Perceber,
Estará mantido e guiado o
viver,
Pelo meu poetar.
Música linda:
Um comentário:
Oi Claudinho!!! Saudade viu! Pelo seu poetar! Sempre coisas boas em tuas poesias Beijosss e mais beijos...Junya
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