quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Que Calamidade!







           Nesta triste madrugada, 04 homens foram assassinados, em seguida tiveram seus corpos incendiados, a 80 m de minha casa. Conhecia, sem intimidade, os quatro. Claro, que foi cobrança de droga pesada. Ou seja, no fundo, por causa de dinheiro. Com toda a certeza, os assassinos estavam entupidos de cocaína e, ou com seus derivados malditos. Mas, ainda assim, foi o dinheiro que os fez cometer tal atrocidade. O dinheiro tornou a humanidade fria. Encurralou tudo que temos de bom. Pois bem, eis minha resposta lírica à este terrível, inaceitável, acontecimento: 





Ah! Que falta que está nos fazendo,
O exercício sincero da afetividade!
Que estrago! Que calamidade!
Estão vencendo de goleada, os impedimentos!

Todos!
E, olhem que não são poucos...

O que me consola
É que é tudo 
Tão visivelmente,
Claramente,
Absurdo,
Quem forçosamente teremos que nos emendar.
Está por um fiapinho de fio, nossa corda.

Estamos perdendo a razão,
Em função da ambição,
Da ilusão sórdida das "posses materiais"...

... Como se algo, de fato, nos pertencesse!

Nossas conquistas são irreais.

Agimos como se o Universo não nos percebesse...

Nossa arrogância é tal,
Que pensamos enganar ao espaço sideral,
Com tudo que está por trás dele.
Como se nós não fôssemos dele,

Visceralmente!

Holisticamente!

Peço-lhe, a você que está me lendo neste momento,
Que, hoje, por favor, demonstre seus melhores sentimentos.
Tome a iniciativa: faça um carinho.
Irradie afeição em seu ninho.
Formemos, pois, uma rede de afeto.
Destelhemos nossos fictícios tetos.





´"Eu sei que um certo sem sabor é a tua loucura"











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