Em uma atitude racional,
Semi-passional,
Precisamos começar a nos preocupar,
De preferência tentar minimizar,
A dor do outro, a dor alheia.
Só assim romperemos essa horrível cadeia
De frieza,
De aspereza,
De intolerância,
Que nos aprisiona em ignorância.
Estamos duros por demais.
Conformados por demais.
Cada um cuidando só dos seus, quando muito,
Como se esses não estivessem ligados aos outros.
Como se nossos íntimos elos, fossem poucos,
E pudessem ser ignorados,
Ou, relocados.
Como se todos nós, não fôssemos pó de um mesmo mundo.
Até mesmo por egoísmo, precisamos nos importar
Com o alheio sofrimento,
Porque ele influirá em nosso alinhamento,
Em nosso equilíbrio.
Inclusive em nosso espiritual brilho.
Estamos todos ligados. Precisamos assimilar.
Mastigar, mastigar, mastigar,
Até poder engolir
E, perfeitamente, digerir...
Até que este fato penetre nossa essência,
Sincopando nossa luminescência.
Sozinhos, é-nos impossível oitavar.
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