segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Fagulhas do Infinito






Penso que este não é o momento
De discutir com a vida.
Até porque estou léguas de meu melhor momento.
Terrível, este ponto da subida.
Se não tivesse pinguinho de maturidade
Que tenho,
Já teria me entregue à eternidade
De onde venho.

É que bem lá no fundo de mim,
Por trás deste quadro horroroso,
Incontestavelmente desgostoso,
Há uma secreta confiança,
Na precisão da balança,
E no que está por vir...
...Pertinho de vir,
Antes do fim.

Incrível, como consciência, não rima com calma.
Que o diga a atribulada alma.
A atenção tem que ser constante
Para nada perder de relevante.
Neste instante todos os dados contam.
Todos os fatos apontam.
Preciso de muita sensibilidade para perceber
E atender ao meu viver.
Viver este, todo metido. 
Quis-se lírico,
Além de sísmico,
Para assim, captar fagulhas poéticas do infinito.






Uma das canções de minha vida:
http://www.youtube.com/watch?v=elRj3xUysFQ







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Um comentário:

Arco-Íris de Frida disse...


"Incrível, como consciência, não rima com calma."

Perfeita essa frase...