Então, eu tinha entendido
errado,
Pensei que estava sendo
acarinhado,
Mas, não!
Era a vida querendo que eu
apertasse ainda mais o cinto.
Já estou acostumado a
viver apertado...
Recado entendido e
assimilado,
Pode deixar, já apertei, sem
registrar reclamação.
Vamos ver até onde eu
aguento.
Vamos ver como me virarei
com o que sinto.
Até onde irá a lucidez que
sustento?
Só o que me interessa é a
minha obra.
O lirismo que se desdobra,
Embeleza o mundo,
Em seu sentido mais
profundo.
Não mexendo nesse quesito,
Não brigo mais com o
destino.
Vou tentando aceitar,
Tentando vivenciar,
Da melhor maneira que
posso, neste momento,
Que está a anos-luz de
soar como um alento.
Completamente desnudado,
Sigo arrebatado,
Suspenso no ar,
Sobre meu Mar de Amar,
Tentando fazer alguma
diferença,
Em meio a tantas falsas
crenças.
Munido de constrangedora
transparência,
Sigo expondo os pilares de
minha consciência.
"Um que dá nó em paralela"
Trabalho nº 3.309
Nenhum comentário:
Postar um comentário