A
vida prega peças mesmo.
Há
sempre surpresas incríveis no enredo.
Fatos
que jamais poderiam ser previstos.
Pequenos
estrangulamentos do destino.
De
repente você se pega sentindo o impensável,
O,
totalmente, improvável.
Fazem
dois dias que descobri que estou sentindo falta
Da
obrigatoriedade diária de ter que ir fazer curativos.
Um convívio que me fez sentir bem vivo.
Um convívio que me fez sentir bem vivo.
Eu
gostava mesmo de ir lá no posto, sempre chegava cedo,
Até porque a ansiedade sempre fez parte de meu enredo.
Até porque a ansiedade sempre fez parte de meu enredo.
E
ficava conversando com as pessoas.
Rejubilava-se
com esse contato, a minha alma.
Tive
algumas conversas, realmente, muito boas.
Gosto
de ouvir,
De
observar,
Com
a maturidade aprendi a perceber a hora de falar,
Se
for preciso falar,
Ou,
calar!
Conversei
tanto com os funcionários, que se tornaram meus amigos,
Quanto
com alguns pacientes.
Vi
crianças lindas,
Que
iam tomar vacina.
Nunca
me incomodei de, por vezes, ter que esperar.
Ao
contrário, não tinha pressa alguma de voltar para a minha rotina
De
homem que vive sozinho,
Sem
companhia humana em seu ninho.
É
bom esclarecer que essa não é uma situação
Escolhida
pelo meu coração.
Simplesmente
aconteceu.
Foi
assim que o texto se desenvolveu.
Ainda
mais que estava sem computador.
Mas,
nem o computador
Substituiu
todo o carinho ali recebido,
Sinceramente,
Espontaneamente.
Embora
tenha muito trabalho em meu ofício.
Não
ter que ir ao posto de saúde está me sendo um sacrifício.
"Amigo é coisa pra se guardar"
imagens - Ilda Stauffer
Trabalho nº 3299
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