terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Juntos, ao Incerto!



É bem verdade, que tenho me esforçado,
Para ser atencioso e delicado,
Porque é assim, penso eu, que se tem que ser.
É assim que se consegue qualidade para o viver.

Em paz com todos,
Respeitando a todos!
Essa fórmula que não tem como dar errado,
É certo e seguro, o seu bom resultado.

Mas, a quantidade de carinho que eu tenho recebido,
A qualidade da afeição que eu tenho sentido,
É de arrepiar...
É de profundamente emocionar...

Em todos os fatos,
Por todos os lados,
O que chega a mim,
É um bem sem fim.

Precisei chegar à maturidade,
Para assimilar com espontaneidade,
Que é minha a obrigação de oferecer primeiro.
De tomar à iniciativa de me entregar por inteiro.

Com cada um,
Um a um,
Todos os dias,
Dia a dia.

Confesso que é uma tarefa tremendamente prazerosa.
A alma se expande, sentindo-se generosa.
É muito bom estar disposto a ouvir o outro,
Ajudar a fazer voltar o sorriso ao rosto.

O retorno, ou mesmo, o resultado,
Além de ser imediato,
É um sentimento de realização, inesquecível.
Prova que fazer a diferença,
Além de obrigação
De cada cidadão,
É possível.

Talvez, seja por aí, o caminho para um melhor futuro,
Sem a absurda necessidade dos castradores muros.
Com as pessoas se ajudando,
Com as mãos se entrelaçando,
De peito aberto,
Todas misturadas,
Irmanadas,
Caminhando juntas... pelo incerto!

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