sábado, 12 de dezembro de 2009

Liberte-se!



Às vezes, é preciso ir além das aparências,
Para se descobrir a essência,
A sutileza,
A pureza,

A verdadeira beleza!

O momento atual é inegavelmente conturbado.
Impossível, em algum momento, não se sentir abalado,
Desorientado,
Até um pouco revoltado...

Essa contrariedade traz consequências,
Que se manifestam,
Que se materializam,
De acordo com o nível de consciência.
Uns dramatizam...!
Outros somatizam,
Dependendo do impacto interno,
Sobre o percalço externo.
Cada um reage de um jeito.
Alguns até desabam no leito,
Completamente arrasados,
Destroçados.

Há ainda os que cansados da luta
Abusam da fuga,
Estragam-se,
Enfeiam-se,
Tentando chamar atenção,
Para a particular situação;
Para a desorientadora frustração,
Que os aterroriza o coração.
Outros desenvolvem, quase sem querer,
Sem, realmente pretender,
Uma insuportável carência,
Que margeia a demência.

Submetem-se à pior das prisões.
Entregam-se,
Escravizam-se
Às piores, às mais baixas emoções.
Tornam-se absurdamente,
Intoleravelmente,
Dependentes dos parceiros.
Fazem deles seus particulares cativeiros.
Inviabilizando qualquer tipo de relacionamento.
Tornando a vida a dois, um tormento.
Culpam o universo por seus infortúnios,
Sem reconhecerem os seus evidentes distúrbios.

O que todos os casos têm em comum,
É que não se conhecem de jeito algum...
Buscam fora, a resposta que está dentro.
Nunca tiveram coragem,
De fazer a imprescindível viagem,
Ao seu núcleo, ao seu próprio centro.
A única salvação, a única solução,
Para qualquer tipo de aflição,
Está no sincero desenvolvimento,
Do milagroso Autoconhecimento!
O resto é paliativo,
Que pode até ser destrutivo.

A viagem ao interior
Reacende qualquer ardor.
Não tem contra-indicação.
É a chave para todo tipo de prisão...

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