quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Jardineiro



Depois que você pega o hábito de zelar
Pelo interior jardim,
Isso se torna um prazer sem fim,
Difícil de comparar ou igualar...

Revirar o solo da alma com a pá da sinceridade,
Adubar a terra com sensibilidade,
Plantar sementes de poesia,
Aguar com harmonia...

Esperar brotar,
Com o incentivo da luz solar,
Cada galho um verso,
Um universo impresso...

Incrementar com arte,
Aquela específica, que lhe cabe,
Música adequada,
Inspirando a passarada...

Respirar profundamente,
Expulsando o lixo da mente,
Dar boas risadas,
Das próprias trapalhadas...

Fazer questão absoluta,
Da companhia da alegria.
Ela corrige a postura
E atrai empatia...

Quando o botão aparecer,
Anunciando o florescer,
É chegado o momento de escrever,
Para, finalmente oferecer...

Compartilhar a dádiva,
Com as palmas ávidas...
Com quem se interessar,
Por esse sincero despertar...

Repleto de contravenções,
De contradições,
De contrações,
De convulsões...

Com todas as suas conclusões
E suas claras boas intenções.
Mas, repleto de inacreditáveis sensações,
De inesquecíveis emoções!

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