O
filhotinho de passarinho,
Tão
pequenininho,
Conta
com sua interna memória,
Sua
coragem,
E
o manto de pureza que o cobre,
Que
o protege e socorre
Para
fazer sua viagem,
Confeccionar
sua alada história.
Sua
fragilidade é tão evidente,
Que
chega a ser comovente.
Faz
pensar...
Impossível
não nos comparar.
Sei
que ele segue somente seus instintos,
Denominado
por nós de primitivos.
Aqueles
mesmo que fazemos questão
De
mascarar,
De
sufocar.
Parece
que ele é guiado diretamente,
Pela
imensidão.
A
ela presta satisfação, somente.
Mas,
o mais importante é que ele acredita
Ele
aposta em si mesmo,
Em
seu musical enredo,
Alça
voo e conquista sua vida,
Sua
expressividade,
Sua
tão invejada liberdade.
Internamente,
sabe que não pode vacilar,
Não
pode falhar.
Precisa
estar atento
A
todo movimento.
Há
perigo por todos os lados.
Mas,
por ser encantado,
Sabe
que precisa cantar
Voar
e seu fascínio espalhar.
Tem
que emocionar
Para
ajudar à humanidade a se suavizar.
Música indicada:
3 comentários:
Olá, Cláudio.
Bonito voo poético. Há quem passe a vida inteira sem se dar conta plenamente desse passarinho.
Ótima semana para você!
O passarinho sabe...
A Natureza é sábia...
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