quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Inocência & Experiência






A pureza acompanhada pela inocência,
É aquela das crianças, da simplicidade,
Da popular religiosidade.
A pureza sustentada pela experiência,
É fruto do amadurecimento da consciência.
Pode ser traduzida em resiliência.

Nascemos puros,
Verdadeiros!
Inteiros!
O contato com os outros, com os muros,
É que nos vai maculando,
Manchando.
Vai nos desviando de nossa verdade,
Em nome de uma vida em sociedade.

Códigos mal interpretados.
Valores trocados.
Desvios de percurso,
Afastaram-nos dos elementos mais profundos.
Prenderam-nos ao vazio
E ao frio...
Fomos induzidos a ficar no raso
De preferência, dentro de um vaso...

Se o indivíduo consegue se manter puro,
Mesmo sendo obrigado a conviver,
A interagir,
A prosseguir,
Por sobre toda a porcaria do mundo,
Esta sua pureza, tem a significância,
Da verdadeira relevância.
O peso é muito maior.
Vivifica tudo ao redor.
A existência toda adere ao florescer.
É a vitória do menino
Fazendo ecoar o adulto sino.





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Um comentário:

Anônimo disse...

Pura pureza em teu poema, Cláudio.

Interessante a sugestão.

Oferto-lhe um abraço natalino para você e toda a sua família.