A
pureza acompanhada pela inocência,
É
aquela das crianças, da simplicidade,
Da
popular religiosidade.
A
pureza sustentada pela experiência,
É
fruto do amadurecimento da consciência.
Pode
ser traduzida em resiliência.
Nascemos
puros,
Verdadeiros!
Inteiros!
O
contato com os outros, com os muros,
É
que nos vai maculando,
Manchando.
Vai
nos desviando de nossa verdade,
Em
nome de uma vida em sociedade.
Códigos
mal interpretados.
Valores
trocados.
Desvios
de percurso,
Afastaram-nos
dos elementos mais profundos.
Prenderam-nos
ao vazio
E
ao frio...
Fomos
induzidos a ficar no raso
De
preferência, dentro de um vaso...
Se
o indivíduo consegue se manter puro,
Mesmo
sendo obrigado a conviver,
A
interagir,
A
prosseguir,
Por
sobre toda a porcaria do mundo,
Esta
sua pureza, tem a significância,
Da
verdadeira relevância.
O
peso é muito maior.
Vivifica
tudo ao redor.
A
existência toda adere ao florescer.
É
a vitória do menino
Fazendo
ecoar o adulto sino.
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Um comentário:
Pura pureza em teu poema, Cláudio.
Interessante a sugestão.
Oferto-lhe um abraço natalino para você e toda a sua família.
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