domingo, 9 de dezembro de 2012

Novos Ares





Tirei minha vida dos limites do mensurável.
Induzi os sentimentos,
A um novo alinhamento.
Habito, atualmente, os ares do improvável.

Joguei tantas sementes pelo caminho,
Do mais puro carinho...
Não posso intuir quais vingarão,
Nem quando florescerão.
Posso garantir apenas, a qualidade
Desta convicta afetividade.

Abri minhas próprias estradas,
Desviando das humanas valas.
Aproveitei o que pude de cada cartilha,
De cada matilha...
Nunca me impressionaram, as antigas escrituras.
Vem por outra via meu diálogo com a altura.
É através do enlevo,
Que ilumino o enredo.
Seja vindo de alguma manifestação artística,
Seja através da observação da natureza,
Toda ela tão insofismavelmente mística,
Que extraio a necessária pureza,
Para interpretar
E tentar retratar,
No exercício do ofício.
Meu impulso crístico!

Respeitando a ansiedade,
Estou invocando altas possibilidades,
Impregnado por inovadores batimentos,
Inspirados em espaciais movimentos.

Escrevendo, inauguro diariamente, meu novo tempo,
Sob um dourado argumento.
Introduzindo calorosos abraços,
Por entre os inesperados compassos.




Música indicada:





Um comentário:

Anônimo disse...

Quero teu abraço! beijooss, Junya