Ah!
Como queria não ter que desacatar,
Não
ter que tentar escapar,
Do
que me parece inevitável.
Um
conflito infindável...
Insolúvel,
portanto, não exatamente, justo!
Incicatrizável
corte profundo!
Um
déficit em minha balança holística,
Que
me desencadeia emoções sísmicas.
Surfando
heroicamente por elas,
Encontro
as cores originais,
Incontestavelmente
autorais,
De
minha ensandecida aquarela.
Toda
lírica e musical,
Com
sua positividade sobrenatural.
Já
não mais precisaria surfar em ondas tão altas.
Conhece
perfeitamente o caminho, a alma.
Concedeu-me
o universo,
A
graça de ter a estrada inteira escrita em versos.
Uma
trilha apaixonada!
De
um jeito e de outro: ensolarada!
Um
mergulho no abismo
Do
romantismo!
...Levado
a sério,
Em
qualificado critério!
Um
exemplo de liberdade!
Liberdade,
inclusive, de mudar,
Para
mais alto voar.
O
voo tornou-se imprescindível.
O
acesso ao sensível!
A
vitória da sensibilidade!
Absoluta!
Impoluta!
Nem
sempre sereníssima,
Mas,
puríssima!
Música indicada:
Um comentário:
"Nem sempre sereníssima..." Quando a vida não nos apresenta serena, é porque precisamos buscar em nós a serenidade que ela necessita. Lindo poema!
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