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Não vou me prometer coisa alguma.
Estou sob o efeito duvidoso,
Em nada caloroso,
Do excesso de chuva.
Mas, penso ter encontrado
Um precioso dado,
Que ainda não tinha a minha atenção.
Quem gritou foi o coração.
Em alto e bom som
Que era necessária a troca de tom.
Mais uma vez.
Pela enésima vez!
Não tem importância.
Embora relute em concordância,
Faço o que for preciso
Para escancarar meu juízo.
Só não posso me sentir encurralado.
Minha única identificação é com o encantado.
Permaneço a um só tempo indignado
E arrebatado.
Minha alma é povoada de fórmulas aladas,
Para tornar a estrada coletiva, ensolarada.
Existo,
Exerço meu ofício,
Exclusivamente,
Sinceramente,
Pela redenção humana.
Quero a humanidade em sua verdadeira estampa.
Vívida!
Exuberante, consciente de sua aura crística.
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