O que está aí, pode se debater,
Pode se debelar,
Pode se descabelar...
Há de se desconsertar.
Deve se desesperar,
Porque acabou.
O vaso quebrou.
Não há mais onde se ater.
É o tempo de recolher os cacos,
Os espinhos, os fardos.
Limpar bem o lugar,
Deixar arejar,
Para a chegada do novo,
Com sua luminosidade
Toda bordada em amizade.
O espelho invadindo o povo...
O que aí está, a nada servirá.
Nem para esterco
Do próximo enredo.
Foi, infelizmente, ainda é, um equívoco,
Com sérias possibilidades de trágico epílogo.
Saudade alguma deixará.
Foi, é, todo torto, feio, mal cheiroso.
Em todos os aspectos: desastroso.
Já, o que está vindo,
O que está acordando
E se espreguiçando,
Está amadurecido como um bom vinho.
Safra alada.
Almas estreladas.
Quem viver, verá,
E, se deliciará.
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Um comentário:
Não deixará saudades... Mas deixará cicatrizes para que nunca esqueçamos dos momentos fétidos que vivemos...
Aplausos, poeta!!!
Beijos mil.
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