Fico
me cobrando, quando grito.
Quando,
profundamente, me irrito...
Mas,
o azul do céu também se transforma,
E
se transtorna,
Em
tempestade.
Nem
por isso, perde sua credibilidade.
Sua
essência é azulada.
Sempre
que possível: apaziguada.
Para
quem não concorda
Com
quase coisa alguma,
Por
se enquadrar em ala nenhuma,
Chega
uma hora
Que
é preciso escorrer,
O
que não foi possível dissolver...
Até
mesmo para corrigir
O
que insisti em ruir.
É-me
um desprazer imenso.
Um
desconforto intenso,
Total,
Visceral!
Infelizmente,
por vezes, necessário,
Para
que o estabelecido deixe de ser tão arbitrário.
É
o último recurso,
Hei
de conseguir me elevar ao seu desuso.
Nunca
mais! Nada me paralisará em um canto,
Sufocando
no próprio pranto,
Enquanto
a ignorância gorjeia
E, aos lares, desnorteia!
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