segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Autovigilância







Passei a limpo o coração.
Por vezes, é preciso
Para averiguar se ainda há sentido,
Na cisma...
...Na briga!
Na trilha...
...Na rima!
Na determinação
Da expansão
De tanta afeição...

Com alguns ajustes,
Foi possível detectar uns embustes...
Algumas situações
Propensas a apagões.
Levarei alguns dias
Para incorporar as novas vias.
Como todos, tenho tendência
A permanecer na mesma frequência,
Mesmo sendo inadequada,
À percepção da hoste encantada.

Como não tenho alguém para acusar de culpa,
Sou obrigado a não me atrasar muito, à altura.
Tento manter limpo o saguão das emoções,
Para que seja ocupado exclusivamente,
Compulsivamente,
Pelas mais altas sensações.
Além de ser escrito em alto relevo,
Meu enredo,
É todo confeccionado em enlevo,
Que arrecado do que percebo.

Para me manter assim,
Tão íntimo do universal Sim,
É necessária uma autovigilância
Em todas as internas instâncias,
Para que não se deixem poluir,
Não se permitam diluir,
Nas armadilhas da ilusão,
Responsáveis por toda esta atrapalhação...

...Muito, muito mesmo: caiu!

Mas, o peito: sorriu...




Vídeo Antológico:









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