Quase
ninguém percebe
O
que nos acontece.
Estamos
todos envolvidos demais
Com
nossas emboloradas catedrais,
Para
prestarmos mais atenção
A
qualquer outro coração,
Mesmo
que este esteja agoniado
De
tão acuado...
O
que a maioria faz é concluir,
Sem
nos arguir...
Sem
ter base, nem dados para tanto...
- Normalmente se assusta com o pranto -
Formulando
assim conclusões inconclusas,
Pateticamente
difusas,
De
tão fora de esquadro,
De
tão “perdidas no espaço”...
As
pessoas tomam por base as próprias referências,
Ignorando
completamente, as alheias experiências.
Estão
viciadas em fórmulas prontas,
Ainda
que comprovadamente tontas...
Estão
desaprendendo a pensar,
Para
a felicidade dos que as querem controlar.
Estão
na estrada com o freio de mão puxado,
Por
medo de que seu argumento seja rejeitado.
Preferem
o raso e supostamente seguro,
À
aventura de se deixarem possuir pelo encantado,
Pelo
arrebatado,
Pelo
profundo...
...
Do mundo!
Versão ousada de uma música linda:
Para adquirir meu terceiro livro
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Ao alto, no canto esquerdo
Um comentário:
Suspiro pela surdez, pela cegueira e pelo silêncio da humanidade
à impermanência do mundo, da vida... beijos!
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