domingo, 17 de fevereiro de 2013

Desta Vez






Quase pronto.
Quase recuperado
Do último ameaço de tombo...
Praticamente preparado
Para voltar à cena.
Mas, desta vez, de forma serena.

Já me servi das tempestades
E de suas intensidades...
Quero que o próximo movimento,
Venha sem tormento.
Aceito, apenas, pequenos contratempos,
Inerentes a qualquer alinhamento.

Quero que meu pêndulo conheça um pouco
De estabilidade.
Quero a remoção total do toldo,
Para que se conheça, além das fissuras,
A abrangência da textura
Da sensibilidade.

Perdi o medo de me expor.
Acredito piamente, no que estou a propor.
Dei o braço aos meus motivos.
Estamos compondo nosso novo hino.
Haverá de surpreender!
Transbordará enternecer.

Em meu peito, a rosa branca,
Assumiu o lugar da vermelha,
A pedido da celestial centelha.
A voz está mais branda...
A determinação, potencializada,
Depois de ser cosmicamente incentivada.

Os passos têm hoje, uma firmeza,
Que nunca conheci com as alheias certezas.




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