domingo, 29 de setembro de 2013

Respeito ao Ofício


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Em nossa atualidade,
Tragicamente marcada pela futilidade,
Ser absolutamente verdadeiro ao escrever
É para bem poucos.
Obviamente, todos loucos.

O normal, o consagrado, é tentar agradar
Para se promover
E se consagrar.
Ocorre que, para alguns, o ofício,
É tão sério,
Tão precioso império,
Que chega a ser inadmissível qualquer resquício
De ilusão,
De mentira, de enganação...
De gracinhas
Em românticas e rasas linhas!

... De inerte placidez!

Lutam pela absoluta lucidez.

Exigem isso, de si mesmos.
A verdade, em seus textos,
Seja qual for,
Ainda que não cause, exatamente, um furor,
É imprescindível.
É o que lhes garante a permanência,
A fluência,
Pelos domínios do sensível.

Alguns vão se metamorfoseando,
Conforme vão se conectando
Com suas essências.
Conforme vão expandindo a consciência.

Ana Bailune é um desses espíritos corajosos,
Com seus textos preciosos.
Sua sinceridade é o que mantém a sua estrada,
Liricamente alada!





Aqui tem o link de um show todo de presente pra você, Ana!







2 comentários:

Ana Bailune disse...

Eu estava postando o segundo capítulo de um conto que estou escrevendo, e aproveitando a boa conexão, decidi comentar os meus colegas de blog - há algum tempo não o faço. Fui lendo,e concordando com você; pensava, enquanto lia: "É, ele tem razão..." Quando cheguei ao final e vi que falava de mim, meu coração bateu na garganta! Obrigada, Cláudio! Saiba que o mesmo penso sobre seus escritos: eles são verdadeiros, falam da vida de maneira clara, simples e direta. É como eu gosto de escrever e de ler. tenha um bom domingo, obrigada de novo!

Susana V disse...

Gostei de ler. Uma boa noite