terça-feira, 29 de outubro de 2013

Em Depuração






Em determinados momentos, percebo a inutilidade
De tentar discutir, ou negociar com a vida.
Preciso de constantes processos depurativos
Para prosseguir na subida,
Respeitando em mim, o grito do evolutivo.
Aprendi a aprender com a velocidade,
Da intensidade,
Desta sensibilidade.

Já não troco minha história,
Por alguma outra doce memória...
Estou de bem com o destino.
É melhor que eu o veja, como melhor amigo.
Minhas lagrimas miudinhas, são de pura emoção,
De habitar, matrimonialmente, a inspiração.
Acostumei-me à exceção,
Ao excesso!
Nunca ao regresso!
Os versos fluem melhor na exaltação.

Pois, então, que se troquem todas as peles.
Que desabem todas as antigas sedes.
O que faço é tentar intuir o futuro,
Por sobre os preconceituosos 
E irritantemente presunçosos,
Absurdos!
Minha eterna busca é pelo mais puro...
Um profundo,
Que não seja obrigatoriamente duro,
Para clarear todo esse mundo.





Vídeo indicado:
http://www.youtube.com/watch?v=CMHxA6DeFfA




Dedico este trabalho à poetisa, minha amiga
Nana Okida









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