De volta ao meu mundo,
No sentido mais profundo,
Fui recebido pela natural magia,
Que transparece em minha poesia.
Nenê, os passarinhos,
Os macaquinhos,
A floresta!
São, para mim, a verdadeira festa.
A vida em celebração,
Como me implora o coração.
O desgaste do contato com meus iguais,
Em sua maioria, ainda tão serviçais,
Tão submissos ao estabelecido.
Tão conformados com o desconforto.
Tão apegados a esse esboço vergonhosamente roto...
Tudo isso vinha, em muito, me mantendo abatido.
Estado no qual não posso sobreviver,
Por não acreditar que deva ser assim, de verdade,
Com sinceridade,
Qualquer viver.
Não me canso de repetir,
De insistir,
Que o sofrimento é um engano,
Que nunca fez parte dos celestiais planos.
Nunca foi, nem nunca será escola,
Para coisíssima alguma,
Que se requer margeie à altura.
É uma estrada torta
Que precisa ser abandonada
E dinamitada!
Todos os dissabores que a humanidade enfrenta
E, que, por sinal, ninguém mais aguenta,
São frutos podres de nossa ignorância,
Responsável única por nossa inconsequente arrogância.
A vida na natureza,
Mostrou-me o que é a existência em pureza!
Tem um Senhor, em meu enredo:
É o Enlevo!
Vídeo precioso:
http://www.youtube.com/watch?v=DjwGm--Vi2o
Dedico este trabalho a todos que estão comigo,
Neste momento,
Através de minha querida
Ana Stoppa
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