Conheci-o com dez anos de idade,
Através de suas canções,
Que, de imediato me proporcionaram
Maravilhosas sensações.
Suas letras, simplesmente, me fascinaram.
Mal sabia, onde me levaria, esta sua sensibilidade.
Tão forte!
Tão plena em seu Norte!
A paixão pelos afro-sambas foi instantânea.
O tempo provaria que era subcutânea!
Também, não poderia imaginar,
Que o melhor, ainda estava por vir.
Com treze anos comprei meu primeiro livro de poesia.
Dele, claro.
Um dos prazeres mais caros.
Daqueles que flertam com o sagrado.
Seus versos apresentaram-me ao encantado.
O livro era de Vinícius de Moraes: Antologia Poética!
Fui apresentado, então, à lirica ética.
O menino nunca mais foi o mesmo.
Tanto que, assim que pode, subiu ao palco,
Para interpretar algumas canções e alguns textos.
Seus sentimentos
Tão similares aos meus batimentos.
A delicadeza, o carinho.
O jeitinho!
A identificação total com a afro-brasilidade.
A simplicidade da intensidade!
A entrega total à paixão.
A inadaptação
Aos moldes
Forjados em cobre.
A percepção da importância de cada momento.
De todos os envolvimentos.
Se hoje sou poeta, Vinícius de Moraes foi meu padrinho.
Junto com Fernando Pessoa, prepararam-me para o lírico.
"A alegria é a melhor coisa que existe"
http://www.youtube.com/watch?v=4PbeDU0ikGg
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