Estou sempre pronto para gostar.
Por vezes, basta um olhar,
Um insinuar,
Para eu decolar.
Apesar de tudo ser de mão dupla,
Libertei-me de contar,
Ou se quer esperar,
Pelo retorno.
Sou eu que faço meus contornos,
Da forma que posso,
Que gosto,
Sempre visando a altura.
Tento atender a todas as exigências,
De ser um habitante do ar.
Não posso pesar,
Nem me deixar abater muito,
Pelas humanas contingências.
Só reconheço o puro!
Não abro a janela para a ilusão.
Já foi sacrificado em demasia, meu coração.
Agora, só pode gostar.
Exige-me Amar.
Deve ser pelo constante,
Incessante,
Exercício,
De meu sagrado ofício,
Da forma como o exerço.
É, em seu caloroso regaço,
Que me aqueço,
E me solto pelo sideral espaço.
Canção de Protesto
http://www.youtube.com/watch?v=nzjSO-UB7To
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