Alguns amores são silenciosos,
O que os torna, um tanto, dispendiosos...
Não gostam de serem comentados,
Sentem-se, quase sempre, envergonhados.
É que são tão diferentes,
Que podem chocar toda a gente.
Não atendem aos padrões incentivados,
Têm seus próprios cabeçalhos,
Suas próprias regras,
Que não são tão cegas...
Só surgem em público,
Quando estão em júbilo!
Não têm a pretensão de incomodar,
Só querem mesmo é amar...
Curtir os seus momentos,
No mais alto alinhamento.
Sen ruídos na comunicação,
Para não atrapalhar a irradiação.
Dispensam a alheia aprovação.
Sabem que só devem explicação à imensidão.
Normalmente, são ligações tão fortes,
Com tão profundos cortes,
Tão maciças,
Que parecem deter o dom da vida.
"Da cor do pecado"
Trabalho nº 3.563
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