O condão que me liga ao Universo,
De onde recebo meus versos,
É o que me segura,
O que me mantém a altura.
O que me determina,
E me livra
De tudo que me mine,
Que me minimize.
Trato meu condão como se fosse uma entidade.
Sem ele sou nada,
Pedra rolada,
Em busca de alguma credibilidade.
Sofro muito por demais,
Como se estivesse impedido o acesso aos meus quintais.
Enfim, sem esse guardião,
Cai muito a irradiação do coração,
Tanto em quantidade,
Como em qualidade.
Quando me atrapalho
E, com ele, perco a comunicação,
Entro, automaticamente, em reformatação.
Só sei viver sob sua generosa energia,
Sua mágica companhia.
"Pra você não me esquecer"
Trabalho nº 3.531
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