Cada vez mais, aprecio a espontaneidade.
Em tudo.
É o que está faltando no mundo.
Tá tudo muito mascarado,
Estão todos muito ensaiados,
Em seus papéis miseráveis,
Detestáveis,
Simplesmente, por serem pensados,
Programados,
Para agradarem a sociedade.
Sacrifica-se o íntimo, o diferencial,
Para ter sucesso no social.
Não poderia haver equação mais absurda,
Mais burra!
Fingir, interpretar
Para agradar,
Para ser aceito,
Em detrimento do que se traz no peito,
É uma autotraição
Um delito gravíssimo junto à Criação.
Prefiro os gestos espontâneos!
Aqueles movidos por instintos subcutâneos.
Que revelam sempre um pedacinho da verdade,
Sem a censura da personalidade.
Um carinho feito desse modo,
Transforma-se imediatamente em uma possibilidade de colo.
"Valsa de Eurídice"
Trabalho nº 3.557
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