segunda-feira, 13 de julho de 2009

À Frente, o Mar


Tentei não escrever!
Esse momento esquecer...
Mas não estou conseguindo.
Algo em mim está insistindo,
Incomodando,
Enlouquecedoramente gritando.
                 
Em minha garganta está se formando uma tempestade.
Com uma configuração que eu nunca tinha visto,
Explodindo em eletricidade!
Por isso mesmo: de longe é que assisto,
Quase como se não fosse comigo.
Como se não estivesse acontecendo no centro do meu umbigo.

Sinceramente nunca pensei que o fio estreitaria tanto.
Parece que nunca vou me divorciar do pranto.
É que involuntariamente transbordo.
Fico suspenso a bombordo,
Um pouco tonto.
Quase totalmente rouco

De não poder gritar.
De ainda não ter toda a coragem necessária para zarpar ...

Navegar...

Naufragar...

Pra definitivamente flutuar

E livremente voltar

A desfrutar
Do amar...

Iluminado pelas estrelas!
Intímo de todas as centelhas!

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