sexta-feira, 3 de agosto de 2012

A Compulsão



Cheguei a um patamar,
Onde não mais me importam,
Meus sismos emocionais.
À visão comum, surreais!
Contam apenas, as conclusões,
Sobre as exacerbadas sensações,
Que, em versos, de mim, transbordam.
A compulsão, é a de semear!


A colheita pessoal está submetida,
Subentendida,
Proporcionalmente,
Irreversivelmente,
À minha entrega ao coletivo florescimento.
O pulso de meus batimentos,
A inspiração para o ofício amado,
Que me mantém alado.


Enquanto eu puder perceber
E escrever,
Sobre as possibilidades do encantado,
Do Bom que nos espera, já meio agitado,
Não me importo que tenha que, por vezes, chorar,
Para este fantástico voo, sustentar.
Dissolvi meus sonhos, nos sonhos do mundo,
Em um sentido sincero, amplo e profundo.


Aprendi a amar a Terra,
Desde que me acordaram, as serras.
Puxaram-me ao mar,
Para eu decolar,
E me entregar
Ao gostar!
Não só voar,
Mas habitar o ar...





Vídeo lindo
Zélia Duncan
"O Tom do Amor"



Este trabalho é um presente atrasado
de aniversário para Mainha de Lety





2 comentários:

Anônimo disse...

***** Gostei, gostei muito!*!* Sorrir, chorar, cantar... tudo faz parte do ofício!*!*!* Aplausosss, poeta da luz dourada!* Meu caloroso abraço!*!*
E também, o meu carinho à Lety e sua querida Mainha!*!*!* Que o Manto de Deus PaiMãe envolva vocês num abraço de amor*,luz* e muuuita saúde*... Beijo no coração>>> Narlei*

Anônimo disse...

...Meu GIGANTE, presentaço !!! simplesmente maravilhoso seu poetar...Seu texto profundo, sensível e inspirado, possui dimensão incalculável e nos deixou extasiadas. Eu e Mainha, lhe abraços e o beijamos daqui. MUITO OBRIGADA de todo coração. VOCÊ É SHOW!!!
Narlei, Obrigada pelo carinho, amo vocês. Beijos em você e Wel.