Nessa tarde quente,
Balançando na rede,
Com um ventinho leve,
Sem algo na mente, que
pese...
Acolhido pela sombra de
uma mangueira,
Sinto, literalmente, a
vida, como companheira!
Vontade de entendê-la,
Dissecá-la...
Capturar as suas frases,
As suas bases,
Suas fases,
Suas metades...
Seus arroubos e alardes!
Afagar-lhe a face...
Como é trabalhoso, iniciar
o processo,
De garimpar acesso,
Às reentrâncias
De suas instâncias!
Necessário se faz provar-lhe
a qualidade
Da intenção!
A veracidade
Da disponibilidade...
A sinceridade
Da emoção.
A partir do momento,
Que ela acata o argumento,
Esbanja positividade,
Uma prazerosa
eletricidade...
Abre os braços
E enxuga todos os
cansaços,
Os embaraços,
Os ilusórios laços!
Ilumina o caminho,
Deixando claro, que
ninguém está sozinho...
...Nem que se queira!
...Nem se mantendo à
beira...
A vida quer se ver
reconhecida,
Antes de auxiliar na
subida.
Precisa ser devidamente
reverenciada,
Para se mostrar alada.
Exatamente por ser tão
bonita,
Quer ser alvo de
conquista...
Quer ser acariciada pelo
respeito,
Para se fazer de leito...
Quer poder se escancarar
em felicidade,
Desde que perceba
fidelidade!
Tem tonalidades guardadas,
Para almas enlevadas,
Dispostas a perpetrar
As propriedades do
gostar...
Música linda
Um comentário:
Olá poeta, belo poema, musica maravilhosa e à sombra dessa árvore espectacular. Quantos anos terá uma árvore dessas? Meu avô dizia, que a idade das árvores está no tronco e nas marcas que ele tiver. Beijos com carinho
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