terça-feira, 7 de agosto de 2012

Oceânico






Oceânico 


Há um espaço oceânico entre sentir,
E, querer sentir...
...Achar bonito, sentir!
Achar que sente, não é sentir!

Quem sente,
É só quem aprende!

Muda tudo!
Muda o mundo!
É tão profundo,
Quanto sair do escuro...

Arrebata,
Desacata!

Lê-se no rosto,
Claramente,
Transparentemente,
Um novo gosto...

Quem sente,
Não mente!

Não abandona.
Gentilmente, se reposiciona.
Não socorre,
Acolhe!

Traz pra perto,
Pra dentro!

Descerra a bandeira do apelo,
E, levanta humildemente, a do zelo!
...A brisa acariciando a pele,
De leve...

...O mar quebrando no peito,
Daquele seu jeito...

Agarrado à percepção,
Devolve-se à imensidão,
Por gratidão!
Demais de sincera, esta paixão!

Abusada,
De tão indiscriminada!

Quem sente,
A uma outra dimensão, ascende!
O desejo de esclarecimentos,
Rende-se ao alumbramento!

Fica mais leve,
Menos breve!

Mergulha em poesia,
A pedido da incessante melodia,
Responsável por todo o lirismo,
Esticado em batimentos, sobre os abismos.




Inspirado em meu Amigão:
Erasmo Shallkytton
Dedicado a todos que, realmente, Sentem!!!



Música indicada:



Um comentário:

Erasmo Shallkytton disse...

A vida sempre me fez sentir desde o dia em que os meus olhos se abriram e o tempo não me deixou falar. Belo trabalho amigao.