segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Privilegiadamente





Meu limite é o do horizonte...
O infinito é minha fonte!
Já não me pertenço,
Sou vento...
Brando,
Acalanto!

De tanto procurar,
Insistentemente, me inspirar,
Para deslizar
Pelo versejar
Mais delicado,
Mais apaixonado!

Acabei descobrindo o surpreendente gosto
Da verdadeira liberdade!
Toda ela moldada em harmonia
E pequenas rebeldias!
Sem escravagismos,
Disfarçados de heroísmos!

De tanto procurar,
Convictamente, me espiritualizar,
Eis, que passo a descobrir a pulsação
Da Criação
Em quase toda manifestação.
É o fim da ilusão!

Acabei descobrindo pela arte, minha redenção!
A verdadeira direção
De meu voo,
Que não admite pouso!
Vivo em ardentia,
Na mais plena poesia!

Mas, incontestavelmente,
Evidentemente,
Foi e é de tanto gostar,
Que continuo a respirar!
É o traço principal de minha vida...
Alucinada,

Arrepiada!

Privilegiadamente, rica!











Som pra viajar:
http://www.youtube.com/watch?v=gJNAek23FOM&feature=feedu




Para adquirir meu livro "Ardentia":
http://perse.doneit.com.br/Paginas/DetalhesLivro.aspx?ItemID=754


2 comentários:

Anônimo disse...

***** Com este privilégio compartilhado, Só me resta agradecer, e Parabenizá-lo pelas brilhantes e sábias palavras!*!*!* Outra vez Arrasou!!!!!!!! beijo no coração!* ~~Narlei~~

Maria Emilia Moreira disse...

Olá poeta!
Gostei deste poema. Ainda bem que tem a vida preenchida e bela com toda essa poesia.