segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Paredes Comprometidas
































Inexiste possibilidade
De se viver em tranquilidade,
Sobre uma base comprometida...
...Paredes intumescidas!

O único jeito
É zerar o peito.
Começar de novo,
Desta vez, primando,
Enfatizando,
A importância,
A relevância,
Da transparência estampada no rosto.

Uma simples reforma,
Agora,
Seria ineficiente.
Continuaríamos semiconscientes.
Precisamos sim, demolir tudo,
Por termos contaminado o mundo,
Com nossa cegueira,
Com nossas materiais brincadeiras,
De péssimo gosto,
Que só nos trouxeram desgosto.
Tanto interna, quanto externamente,
Obviamente.

Verdade e respeito
É que formarão nosso próximo leito.
O esclarecimento
Trará, sozinho, um novo alinhamento.
Afinal, não nos desviamos porque queríamos.
Desviamo-nos porque desconhecíamos...
À medida que vamos nos aproximando do Universo,
Incluindo-o,
Espelhando-o, em nossos versos,
Espontaneamente,
Ainda que, firmemente,
Vão-se abrindo nossos vórtices mais altos.
Estamos começando a vislumbrar o encantado.
Intuiremos novas saídas,
Mais pacíficas. Eminentemente, inclusivas.
Novas maneiras de nos relacionarmos,
De nos doarmos,
Sem as antigas e drásticas consequências,
Que tantas vezes sabotou nossa competência.
A princípio, seremos forçados a nos unir.
Depois será natural,
Absolutamente essencial,
O compartir.




Música indicada




Presente para Conceição Gomes




3 comentários:

Ana Bailune disse...

Tomara que seja mesmo assim, Cláudio! Maravilhoso...

Toninho disse...

Enquanto este querer pulsar no nosso peito.
Linda construção.
Bem lembrado da querida Ceição.
Uma belas semana amigo.
Meu terno abraço.
Adorei esta arvore da foto.

Anônimo disse...

***** Assino este com você!*!* Parabéns meu amigo!*!*!* Abraço na alma!* >>> Narlei*