Esta minha existência percussiva
Em todos os plexos,
Abrangente em nexos,
Não me deixa alternativa,
A não ser me dirigir
Ao supremo palco,
Cantando direcionado ao alto,
Berço de todo e qualquer existir.
Deixo um poético rastro,
Para servir de pasto,
De alimento,
De sustento,
A quem deseja se conectar,
Mas, ainda não consegue se entregar,
À definitiva melodia,
Sem materiais garantias.
Aponto tudo que encontro,
Que pode causar desnecessário confronto.
Todos os pontos nevrálgicos
Que alimentam o nostálgico:
A tristeza,
A inconsequente frieza.
A emocional avareza,
E a, subsequente aspereza.
Quero o bem comum, como louco.
Feito poucos.
Tenho pressa,
Ao tanto que me interessa.
Aflijo-me me demasia
Com o coletivo sofrimento,
Anseio pelo próximo alinhamento.
Eis, o fundamento mor de minha rebeldia.
"O som das estrelas, a música do luar"
https://www.youtube.com/watch?v=jZxhHbxanQk
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