Que me perdoem as cidades todas,
Com suas dificuldades tolas,
Anti-naturais,
Abismais.
Mas, sou do mato,
Do orvalho...
Da genuína festa,
Que é a da floresta.
Onde não só tudo se descomplica,
Como, obviamente, se explica.
Sou das serras,
Que guardam a história da Terra.
Acima de tudo, sou do mar...
Que me ensinou a cantar,
A suspirar,
A poetar.
Chamou-me para perto.
Deu-me material
Para eu atravessar meu deserto,
E ir ter com o ar.
Ensinou-me a ali, habitar.
Depositou-me nas mãos do sideral.
Onde a transpiração
É pura inspiração.
Confiou-me ao lirismo,
Para eu desenvolver meu romantismo,
A favor do coletivo,
A favor do processo evolutivo.
Apresentou-me à visão holística da vida,
Que, de tão mística, é simplista.
O ser humano precisa da natureza.
Não para explorá-la.
Mas, para observá-la.
Para aprender com ela,
O verdadeiro sentido desta tela.
Talvez seja esta, a mais esclarecedora certeza.
A Lua e o Sol
https://www.youtube.com/watch?v=wO6lQ4Wv75g
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Um comentário:
Belo. gostei
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