terça-feira, 22 de abril de 2014
O Último
Entrei em um vácuo do tempo.
Devo ter corrido demais.
Ele ficou pra trás.
Agora fico aqui em suspenso,
Desviando da nostalgia
E da melancolia...
Com um aperto no estômago,
Um paralelepípedo no esôfago...
... Afinal, teria eu acertado meu enredo?
Teria interpretado a contento meu texto?
Segurança nunca foi meu forte.
Por pouco, me desvia completamente do Norte.
Mais de uma vez, quase pôs tudo a perder
O tumor de meu viver.
Muita pressão, volto a repetir,
Do lado material, tridimensionado.
Sim, todos os lados estão ligados,
Mas, no momento,
A essência, a fonte do tormento,
Está no lado manifesto.
É de onde vem o desequilíbrio,
A falta de sideral brilho.
A luz que existe,
A um exame minucioso, não resiste.
É rala!
Vergonhosamente, rala...
É o núcleo de todo o meu protesto.
A mentira gerada pela ilusão,
É a causadora de toda essa devastação.
Aguardo irrequieto, em desconforto,
O último confronto!
"Corra muito além da escuridão, e corra, corra"
https://www.youtube.com/watch?v=LMq6thdEnIA
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