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Se eu conseguisse
dominar essa minha pressa,
Que me consome à beça...
Faz-me desentender com o
tempo...
Desconfiar de seu lento
argumento.
Por mim resolveria tudo
agora.
Detonaria logo com o que
tem que ir embora.
Colocaria todas as
cartas na mesa,
Para desespero das
antigas certezas,
Dos poderes de seus
"donos"!
Iludidos colonos!
Apostaram sem
raciocínio.
Que falta de escrutínio!
Contavam que ninguém
fosse pensar.
Só queriam manipular.
Isso é que subjugar os
irmãos.
Os iguais!
Desvãos
Abissais!
Por mim, acabaria com
esse fricote nuclear.
Esse suicida espernear!
Ponto final!
Não tem mais para nação
alguma.
Sob hipótese nenhuma!
Não há outro possível
aceitável final.
Parem de me chatear!
Deixem de se enlamear...
Por mim, a Arte não
seria comercializada.
Teria que ser
patrocinada.
Obrigatória a todos.
Ficaria sob os cuidados,
claro, dos loucos.
A moeda seria a troca.
Sobre os abismos, muitas
cordas.
Música e Poesia em
profusão
Pra inspirar a população
A ser
O melhor que puder ser.
"Foi o vento de lá"
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