sábado, 14 de março de 2015

440 Volts


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Se eu conseguisse dominar essa minha pressa,

Que me consome à beça...

Faz-me desentender com o tempo...

Desconfiar de seu lento argumento.

Por mim resolveria tudo agora.

Detonaria logo com o que tem que ir embora.

Colocaria todas as cartas na mesa,

Para desespero das antigas certezas,

Dos poderes de seus "donos"!

Iludidos colonos!

Apostaram sem raciocínio.

Que falta de escrutínio!

Contavam que ninguém fosse pensar.

Só queriam manipular.

Isso é que subjugar os irmãos.

Os iguais!

Desvãos

Abissais!

 

Por mim, acabaria com esse fricote nuclear.

Esse suicida espernear!

Ponto final!

Não tem mais para nação alguma.

Sob hipótese nenhuma!

Não há outro possível aceitável final.

 

Parem de me chatear!

 

Deixem de se enlamear...

 

Por mim, a Arte não seria comercializada.

Teria que ser patrocinada.

Obrigatória a todos.

Ficaria sob os cuidados, claro, dos loucos.

A moeda seria a troca.

Sobre os abismos, muitas cordas.

Música e Poesia em profusão

Pra inspirar a população

A ser

O melhor que puder ser.
 
 
 
 
"Foi o vento de lá"
 
 
 
 

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