Acabei de descobrir
Que não precisamos,
obrigatoriamente,
Necessariamente,
Saber com antecedência
A consistência
Do manto que irá nos
cobrir.
É um conforto, uma
regalia,
Que não deve ser tratada
como necessidade.
É um arabesco da
sinfonia,
Que pode ou não,
acontecer.
Está a cargo do
perceber.
Depende de nossa
fluência junto à eternidade.
Para fluir
É preciso sentir.
Esse sentir precisa,
necessariamente,
Obrigatoriamente,
Desaguar na arte sublime
de sorrir
Sorrir auxilia o
universo a se expandir.
Comigo foi assim: depois
que comecei a fazer a minha parte,
Após me entregar de
corpo e alma à Arte,
Comecei a ouvir a vida
me dizendo sim.
Incentivando-me a
escalar minha montanha,
Com minha paixão
tamanha.
Foi difícil, sim!
Não fui devidamente
preparado.
Vivia minimizado,
Tentando agradar.
Até que acordei
E desandei
A caminhar.
Sozinho!
Fazendo do mundo, meu
ninho.
Mangue, serra, mar,
floresta
Imprimiram os convites
para a festa
Da tomada de posse da
Poesia
Sob minha irrequieta
melodia.
Sonho, por mim, nunca
sonhado.
Mas, estava e está em
meu peito entalhado.
A paixão tornou-se no
alvorecer
De escrever,
Onde minha plenitude
Enlaça a altitude.
"Canta gira dança samba santa bamba"
2 comentários:
Tu escreves sempre lindo,Claudio! E Ana Lago Luz merece... <3
mariamar
Lindo poema, lindas flores. Às vezes é difícil sorri diante de tantos problemas. Tenta-se levar a vida sem fazer mal a ninguém,sempre ajudar e fazer o bem, isso é confortante.
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