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Gostaria, imensamente,
de chorar menos.
É um desgastante
exagero,
Mas, o impacto
Vindo de todos os lados
Das janelas abertas da
consciência
Afetam-me sobremaneira a
cadência.
Perco o rebolado.
Tropeço em meus calos.
Fico desnorteado
Com tudo que vejo mal
acabado,
Improvisado,
Deturpado!
Já não me preocupo com
meu destino.
Já redigi a partitura de
meus sinos.
O que mais me aflige é o
sofrimento alheio
Empesteando o que era
para ser um campo de centeio.
O que quero para mim,
quero para todos.
Gosto, realmente, de ver
a felicidade nos rostos.
Não, apenas, uns poucos.
Mas, todos.
Quando vejo os discursos
dos líderes mundiais,
Os que assim se pensam,
Embora não pensem,
Só nos atentem,
Nem espiritualmente se
pareçam
Com alguma possibilidade
De coletiva felicidade,
Assusto-me com as saídas
abismais
Propostas pelas
economias lógicas,
Humanamente
ilógicas.
Eles sacrificam suas
populações
Para garantirem seus
elitistas escalões.
É preciso, de verdade, mudar o foco
Para o humano polo.
Toquinho, Vinícius e Bethânia
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