quarta-feira, 25 de novembro de 2015

A Pergunta





A pergunta que não quer calar,
E que está a me estrangular
É: quando será que o mundo vai me enxergar
Como sou?...
De migalhas, juro, farto estou...
Está difícil de suportar...
... De disfarçar que está tudo bem,
De me forçar a ir além,
Retirando força das estrelas, da floresta,
De meus amigos do reino animal...
Uma companhia sensacional,
Mas, que não me completa inteiramente...
Quer um bocadinho mais a minha mente...

O combalido coração!

Forçado a presenciar toda essa devastação...
O império da violência,
Da ganância,
Da arrogância,
Da inconsciência!
Não aguento mais tanta injustiça,
Enlameando todas as pistas...

Avisei, apontei,
Gritei!!!

Não adiantou. Não está adiantando.
O mundo está piorando!
A ignorância está atolando a humanidade,
Que, alucinada, está se afastando do essencial: a verdade!

Por sobre todos esses desvãos,
Somos, sim, queiramos ou não,
Gostemos, ou não:
Somos todos irmãos!





"Quem sentirá tanto como eu"




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 Trabalho nº 2802

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