Daqui da via aérea
Etérea,
Em que vivo,
Por vezes, confesso que
não acredito
Em meu destino.
Observo a ausência de
telúricos trilhos...
Diante do pequeno
detalhe
Deste contundente
entalhe,
Viro-me como posso.
Faço até mais do que posso...
Do que poderia!
Do que deveria!
Foi-me designado atuar
em um plano,
Para o qual não me
entregaram o adequado pano...
As ferramentas, as
armas,
As tão fundamentais
garras!!!
Largaram-me em uma
escuridão,
Para eu clarear em
solidão!
Meta por demais ousada,
Até mesmo para um
pretensioso protegido da passarada!
Um passo por demais
gigantesco,
Para as possibilidades
de meu arabesco,
Fragilizado pela
absoluta incredulidade,
Para com essa vergonhosa
atualidade!
Toda torta
E semi-morta!
Refugio-me em lirismo,
Para escapar de todo
esse humano abismo...
"Olhe bem veja o degelo das calotas do desdém"
tudopore-mail
Trabalho nº 2787
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