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Aonde estas óh pai?
Aonde encontrar a fé?
O desespero assedia o luto,
E os olhares famintos
Sangram as toscas harmonias...
As bermas escondem delírios.
O rímel das estradas é sangue.
E os sonhos envernizam cicatrizes...
Brados declarando socorro,
Lá num porão fundo,
Com marcas de vigílias...
O mundo repleto de destruídas famílias . . .
Aonde estás óh pai...?
Responda!! Responda óh pai!
Os gases lacrimgênios drogam-nos o espírito.
As bombas calam-nos os sonhos.
As relíquias são pequeninas paixões mortíferas!!!
Aii, Uma sede enorme invade nossas vidas.
As estrelas da fome, da miséria, do luto e da rouquidão,
Insistem em brilhar no chão,
Enquanto a sede se prolonga,
Nas profundezas insaciáveis...
Pelo rio Jordão . . Oh pai, oh pai!
Os cérebros remediam os juízos,
Enquanto nos perdemos,
Pelas encruzilhadas da cruz de Cristo,
As pregações escondem-nos do paraíso...
Ah! Tantas enganações nos escondem o suposto paraíso.
Interpretamos completamente errado, o nosso destino.
Invertemos tudo
E culpamos o mundo...
Nós é que fugimos de nós mesmos,
Através das mais variadas muletas...
Desde as aceitas, áté as oficialmente, não aceitas...
Nada sabemos de nós.
Nada sabemos do mundo.
Então inventamos terríveis teorias,
Normalmente de dominação,
Através do medo,
Contando com a ignorância;
De devoção,
Contando com a ganância...
De exploração,
Contando com o autodesconhecimento!
O resultado não poderia ser outro a não ser sofrimento.
Sofrimento esse, que não merecemos,
Não faz parte de nossa essência.
Mas, sim da decadência.
Aposto que a Criação desenhou outros signos,
Para nosso destino...
… Bem mais bonitos!!!!
"Pelo Amor, pelo pão, pela libertação, pela paz, pelo ar, pelo mar"
https://www.youtube.com/watch?v=zKrnDqCSdmk
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Trabalho nº 2908
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