Quase tudo que escrevo,
Sou obrigado a provar, em algum momento,
De meu alucinado texto,
Todo escrito em altíssimo relevo!
Depois de uma noite de caos absoluto,
Com direito a dores físicas,
Emocionais, psíquicas,
E, uma tristeza sísmica,
Que deteriorou com toda a minha química…
De roucos gritos,
De choro profundo,
Sentido,
De duração excessiva,
Fazendo-me escorregar na subida…
Reclamei,
Clamei,
Veementemente protestei,
Xinguei,
Contestei,
… Alaguei !
Com um restinho de forças, que ainda tinha,
Reagi,
E comecei a agir:
Caprichei em uma limpeza,
Em busca da imprescindível pureza,
Que, até aqui, me trouxe,
E que, holisticamente, me soube.
Em poucas horas, tive um alívio geral por parte da vida,
Que estava com os dois pés em minha garganta,
Com uma agressividade tamanha,
Que muito me assustou,
E, quase me tombou.
Aliás, cheguei a tombar, sim.
Vi, novamente,
Em minha frente,
O meu fim.
Quando já não mais esperava por respostas,
Acreditando que a existência havia me dado as costas,
Para mim, ela se voltou,
E me aconchegou.
Pôs-me novamente, em seu colo,
Devolvendo-me ao etéreo solo,
Com seu equilíbrio,
E, delicioso brilho…!!!
"Não sei se vou aturar esses seus abusos"
https://www.youtube.com/watch?v=e_xOLBPzZ_w
imagens: tudopore-mail
Trabalho nº 3.200
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