Fico tão triste,
Quando vejo alguém que gosto, realmente triste.
Aquela tristeza genuína, impossível de se camuflar,
Tantas vezes, complicada de se conversar,
Pelo excesso de dor...
A tristeza é um horror.
É o pior veneno que existe.
Pior ainda, quando o danado resiste.
O mais devastador.
O que, discretamente, causa mais terror.
E olhem que não é que eu não tenha problemas,
Mas, aprendi a não permitir que eles sabotem meu esquema.
Claro, que choro.
Mas, choro
Bem menos que antes da maturidade,
Quando pranteava uma barbaridade.
O que não quer dizer que eu tenha esfriado,
Que tenha me dessensibilizado.
Como todos sabem: nunca estive mais sensível,
Mais próximo do incrível.
Mas, usei este dado para me fortalecer,
Para não me permitir esmorecer...
Bem ao contrário: nunca estive mais quente,
Mais eloquente.
Mas, é que tenho o benefício da Poesia,
Onde exorcizo tudo que tente me derrubar.
Fui obrigado a criar minha autoral harmonia,
Para tentar me segurar,
Diante de tantos absurdos que vejo,
Que percebo,
Nesta atualidade,
Toda falsa,
Toda mala sem alça...
Crivada de brutalidades,
Toda feia,
Envenenada teia.
Sei que a vida não está fácil para quem quer que seja.
Mas, para algumas pessoas está pesada demais,
Está, aparentemente, fechada demais....
A luminosidade,
A claridade,
Não conseguem penetrar,
Clarear e aliviar.
Isso acaba comigo,
Preferiria que fosse comigo.
"Eu baderneiro me tornei cavaleiro, malandramente, pelos caminhos!
https://www.youtube.com/watch?v=UvDYZgpyydU
Trabalho nº 3.416
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