Há algo que sempre me acompanhou a vida toda:
Foi o fato de as pessoas,
Que conviveram comigo,
Em algum nível de intimidade,
De sentimentalidade,
Não terem aproveitado o melhor de mim.
Justamente, as mais queridas,
As mais precisadas, as preferidas....
Sempre fui uma pessoa divertida, sim.
Este detalhe foi o que mais atraiu as companhias,
Mas, por trás de toda a palhaçada,
De toda a farra,
Sempre houve conteúdo.
Não, tão profundo,
Como atualmente,
Mas, sempre houve. Tentei ajudar tanta gente amiga.
Mas, receio que, quase sempre, tenha sido em vão.
Para tristeza de meu coração.
Está certo que sempre pensei muito diferente,
Não tanto como agora, mas pensava diferente.
Sentia, profundamente,
Não tanto agora, mas sentia, consideravelmente.
Depois da tomada de posse da Poesia,
Isso se acentuou de tal jeito,
Que é, praticamente, outro o meu peito.
Agora, então, com o pouquinho
De conhecimento esotérico, espacial,
Sensorial,
As pessoas me leem, acham bonito,
Mas, não aproveitam em suas próprias vidas.
É como se o efeito passasse ao final da leitura,
Que é sempre uma intimação para olhar para a altura.
Não mudam. Deixam-me passar, como se eu fosse eterno.
Só que não!
Aliás, bem ao contrário. Estou seguro que meu tempo está acabando.
E, não estou dramatizando!
Meu consolo é que vou deixar uma vasta obra,
Com conhecimento de sobra,
Da Nova Era,
Que, se pesquisado,
Se estudado,
Poderá alterar muitos destinos,
Que já se davam por perdidos.
Foi por isso que a Poesia explodiu em minha vida:
Auxiliar os interessados na subida.
"Vai ser, vai ser, vai ter de ser faca amolada"
https://www.youtube.com/watch?v=da18kGGkYjw
Trabalho nº 3.414
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