Nunca precisei tanto de força interior, como agora,
Para vencer esse problema de circulação na perna esquerda.
Esticarei ao máximo a corda.
Sem medo da queda.
Aliás, perdi todo e qualquer medo.
Um termo que caiu espontaneamente de meu texto.
Temo nada.
Absolutamente nada!
Ninguém!
Ao contrário, sou apaixonado pelo além!
A própria morte se tornou minha amiga.
Somos íntimos. É minha melhor conselheira.
Não me deixa mais fazer besteira.
Está de braços dados comigo na subida.
É-me altamente confiável.
Comigo, é até amável.
Não me agride.
Não me intimida.
Me incentiva.
Não posso lhes precisar se vencerei,
Posso, apenas, lhes assegurar que tentarei,
Com todo o meu empenho,
Com toda a minha determinação,
Que não é pouca,
Nem rouca!
Excetuando-se os momentos em que a dor me tortura,
Tenho conseguido me manter bastante calmo,
Confiante no alto,
Atento à altura,
Do meu jeito,
Do jeito que aceita o meu peito.
Coragem não me falta.
Alarguei minha alma.
Conto com a ajuda de alguns amigos anjos,
Excelentes tocadores de banjo...
Gente de todas as crenças está torcendo por mim,
À sua maneira.
Isso não é brincadeira.
É uma força danada,
Alada!
Acho que por isso, estou mais ou menos equilibrado,
Além de sentir progressivamente a proteção do encantado.
"Muito obrigado, axé!!!
https://www.youtube.com/watch?v=XjKaLJXa7v8
Trabalho nº 3.417
Nenhum comentário:
Postar um comentário